terça-feira, 23 de maio de 2017

Published maio 23, 2017 by with 3 comments

Minha empresa na Bolsa de valores ? Como ?

Como levar minha empresa para a bolsa de valores

Como preparar minha empresa para uma oferta inicial de ações?

http://www.equitybrasil.com.br/


Abrir o capital é uma opção para captar recursos e bancar uma expansão, mas o empresário e sua equipe precisam estar prontos para lidar com os novos investidores

por Felipe Datt
Expandir os negócios e posicionar-se lado a lado com os líderes do mercado é um processo que exige uma combinação de fatores. Vai desde uma administração transparente até uma marca sólida e de boa penetração junto aos consumidores. Mesmo com esses atributos, o caminho do crescimento (seja para a instalação de uma nova fábrica, a aquisição de uma concorrente ou a entrada em mercados ainda inexplorados) vai exigir, em algum momento, capitalizar a sua empresa. 

Alternativas não faltam. A captação de recursos junto a bancos comerciais ou entidades de fomento, como o BNDES, é uma solução. A venda de participação a um fundo de private equity ou de venture capital é outra estratégia. Uma terceira via é a abertura de capital por meio da venda de ações em bolsa. A oferta inicial de ações, ou simplesmente IPO (sigla para Initial Public Offering) foi a aposta de 17 empresas nos últimos dois anos, segundo números da BM&FBovespa. A expectativa é que, até 2015, outras duzentas também se tornem o que o mercado chama de “companhias abertas”. 

Ingressar no mercado de capitais e enfrentar suas frequentes oscilações de humor, tomar decisões colegiadas com novos sócios que terão voz em questões estratégicas e estar preparado para divulgar informações (financeiras e não-financeiras) em um nível de transparência baseado em marcos regulatórios não é para qualquer empreendedor. “Acessar o mercado público requer que a empresa saiba exatamente o que pretende fazer, uma vez que o investidor vai cobrar que os resultados sejam alcançados. É preciso ter um plano de negócios muito claro”, afirma a diretora de Relacionamento com Empresas e Institucional da BM&FBovespa, Cristiana Pereira. 
Negociar ações na bolsa de valores é apenas uma das etapas de um longo e custoso processo de batismo que inclui, na maioria dos casos, uma mudança completa na forma de gerir o negócio. Envolve mudanças nos processos de tomada de decisões — estas passam a ser realizadas de forma conjunta nos conselhos de administração — e divulgação obrigatória de informações até então sigilosas. “A abertura exige uma grande mudança cultural em relação ao que é público e ao que é privado. Empreendedores de companhias familiares muitas vezes têm dificuldade em entender que terão de divulgar informações que antes consideravam estratégicas”, diz Fernando Azevedo Peraçoli, do escritório Levy & Salomão Advogados. 

A venda de participação a um fundo de private equity costuma facilitar o processo de abertura, pois, além da injeção de capital, essas instituições auxiliam na reestruturação administrativa e de gestão da empresa. Em geral, para a realização de um IPO bem-sucedido, os novos processos de controles e gestão começam a ser adotados entre 24 e 36 meses antes da oferta inicial de ações. Isso porque uma das exigências para uma empresa ter suas ações listadas na bolsa de valores é apresentar demonstrações financeiras de três exercícios auditadas por uma instituição independente, sem ressalvas, e já em consonância com o novo padrão internacional de contabilidade, o IFRS. 

<<<ATENÇÃO>>> O prazo longo, de 24 a 36 meses, não se refere apenas à necessidade de cumprir exigências contábeis legais. Serve, também, para a empresa se reestruturar do ponto de vista de mudança de gestão e de controles internos. O mercado cobrará transparência no modo como as informações da companhia (volume de vendas, planos de captação, endividamento, lucro) serão coletadas e fornecidas. Afinal, o investidor precisa saber qual é o modelo de negócio em que está alocando seu dinheiro. E qual a perspectiva de ganhar com ele. 
Para tocar o dia a dia da empresa e simultaneamente prepará-la para a abertura, é bastante comum a montagem de um time especializado na transição. O processo deve envolver talentos internos e a busca no mercado de profissionais com experiência em capital aberto, como um CFO ou um controller. “Não são apenas os demonstrativos financeiros que contam. O diretor financeiro deve ser um profissional com vivência no mercado”, diz Cristiana Pereira, da BM&FBovespa. 

Abrir capital exige também preparo para o relacionamento com os novos investidores. A sua equipe tem profissionais com conhecimento do mercado financeiro e fluentes em inglês? A maioria dos fundos de investimento é estrangeira e a habilidade nessa língua é primordial. Estruturar um departamento de relações com os investidores ajudará a empresa antes, durante e depois do IPO. O diretor de Relações com Investidores, ou DRI, será o canal de contato com o mercado. 

Transparência é outra exigência do mercado de capitais. A empresa já tem critérios claros de governança corporativa e um código de ética? Em linhas gerais, a política de governança define de que maneira a companhia é administrada, quais as regras para gerar o fluxo de informações e a tomada de decisões. 

<<<ATENÇÃO>>> Consultores externos podem ajudar a empresa a preparar profissionais para conversar com o mercado, adotar práticas de governança corporativa e, eventualmente, constituir um conselho de administração — mais uma exigência legal para as companhias abertas. A necessidade de divulgar as demonstrações financeiras em relatórios trimestrais e anuais também exigirá um departamento contábil e uma área de Tecnologia da Informação (TI) atualizada e adaptada às necessidades do mercado de capitais. 
O mercado financeiro costuma usar a expressão “janela de oportunidade” para definir o momento em que os investidores estão mais propensos a apostar em ativos com maior risco, como as ações. Tudo depende do cenário econômico e do apetite dos donos do dinheiro naquele determinado intervalo. O ano de 2011 começou com relativo otimismo, mas as incertezas na zona do euro e a crise da dívida norte-americana levaram os investidores a apostar em opções mais conservadoras. “Ninguém sabe quando a janela será aberta ou fechada. A única coisa que a empresa controla é sua preparação. Esteja preparada, porque, se o momento for favorável, haverá três ou quatro meses para elaborar a documentação, protocolá-la e preparar a oferta”, diz Cristiana, da BM&FBovespa. 

Uma janela aparente levou a CAB Ambiental, empresa privada de saneamento básico criada em 2006, com faturamento de R$ 100 milhões no ano passado, a apostar em um IPO. Segundo seu presidente, Yves Besse, o plano inicial previa três fases de estruturação para, em 2011, abrir o capital. Estava tudo pronto — reestruturações internas, nova diretoria financeira e de relações com investidores, demonstrações financeiras auditadas e registro de companhia aberta aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) —, mas o momento do mercado fez a empresa desistir. 

Os investidores não se mostraram dispostos a pagar o preço que a empresa gostaria para suas ações e a CAB desistiu momentaneamente da oferta. “Haverá uma nova tentativa no futuro. Até lá, retomaremos o processo de venda a um fundo de private equity que havíamos abortado em outubro para apostar no IPO. A ideia é fazer uma nova tentativa de IPO no final de 2013”, diz Besse. 

A questão do timing é fundamental. Se a lição de casa for bem-feita e a janela estiver aberta, é hora de fazer a oferta. Os meses que antecedem um IPO são corridos. O protocolo envolve o pedido de registro de companhia aberta junto à CVM, o organismo regulador do mercado de capitais no Brasil. 

O registro inclui o preenchimento do Formulário de Referência, um documento complexo que retrata todos os aspectos financeiros e não-financeiros da empresa e que deverá ser atualizado anualmente. Simultaneamente, é necessário solicitar a listagem das ações na BM&FBovespa. 

<<<ATENÇÃO>>> Essa fase envolve a participação de novos agentes externos à empresa. A lei exige que a distribuição pública de ações seja coordenada por um intermediário financeiro, como um banco de investimento. A instituição (conhecida como underwriter, ou subscritor) coordenará o registro junto à CVM, a estruturação da oferta e o plano de apresentação aos investidores (o chamado roadshow). Também definirá com a empresa as características do IPO, o volume de recursos a ser captado e o valor inicial das ações na oferta. Escritórios de advocacia também participam do processo de reestruturação societária da empresa. 
A empresa pode solicitar a listagem em bolsa e aguardar até sete anos para lançar a oferta inicial de ações. A lógica é que a companhia se prepare para fazer a captação no momento mais favorável. Haverá tempo para conversar com o mercado, mostrar resultados e se tornar mais conhecida. A grande dificuldade das empresas, sobretudo daquelas que não estão na bolsa, é explicar seu modelo de negócio e mostrar por que o investidor deve apostar nelas. 

Ao solicitar que suas ações sejam listadas, a empresa deve decidir em qual segmento da BM&FBovespa os seus papéis serão negociados. Além do segmento de negociação convencional, há os chamados Novo Mercado, Nível 1, Nível 2 e Bovespa Mais, cada um com regras próprias. No Novo Mercado, por exemplo, as empresas têm de ter 25% das suas ações em circulação, ou seja, fora do bloco de controle dos acionistas principais, e todos os papéis têm de ser do tipo ordinário (ON), com direito a voto. No Bovespa Mais, as condições são semelhantes, mas a companhia também pode ter ações do tipo preferencial (PN). 

O Bovespa Mais é a aposta da Desenvix, empresa brasileira de geração de energia baseada em fontes renováveis, que faturou R$ 112 milhões em 2010. “Estava tudo preparado para sermos a primeira empresa a abrir o capital em 2011, mas o mercado nos avaliou por um preço abaixo do que gostaríamos. Decidimos postergar a abertura”, diz o CEO, José Antunes Sobrinho. 

O fato de já ter balanços auditados, governança e gestão estruturadas fez com que a empresa não desistisse do IPO. A ideia é apenas esperar o melhor momento para a abertura de capital. Em outubro, a companhia foi listada no Bovespa Mais. “Os passos já foram dados. Agora podemos expor a empresa ao mercado e buscar financiamentos com custo mais baixo até o momento certo para o IPO”, diz Antunes. 

<<<ATENÇÃO>>> Cada segmento de negociação tem características próprias, como a proporção entre ações preferenciais e ordinárias, as normas para a divulgação de demonstrações financeiras e para a composição do conselho de administração, entre outras. O segmento Bovespa Mais foi idealizado para facilitar o acesso das empresas de menor porte ao mercado de capitais.




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Como vender ações da minha empresa?

Como levar minha empresa para a bolsa de valores

Como preparar minha empresa para uma oferta inicial de ações?

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Abrir o capital é uma opção para captar recursos e bancar uma expansão, mas o empresário e sua equipe precisam estar prontos para lidar com os novos investidores

por Felipe Datt
Expandir os negócios e posicionar-se lado a lado com os líderes do mercado é um processo que exige uma combinação de fatores. Vai desde uma administração transparente até uma marca sólida e de boa penetração junto aos consumidores. Mesmo com esses atributos, o caminho do crescimento (seja para a instalação de uma nova fábrica, a aquisição de uma concorrente ou a entrada em mercados ainda inexplorados) vai exigir, em algum momento, capitalizar a sua empresa. 

Alternativas não faltam. A captação de recursos junto a bancos comerciais ou entidades de fomento, como o BNDES, é uma solução. A venda de participação a um fundo de private equity ou de venture capital é outra estratégia. Uma terceira via é a abertura de capital por meio da venda de ações em bolsa. A oferta inicial de ações, ou simplesmente IPO (sigla para Initial Public Offering) foi a aposta de 17 empresas nos últimos dois anos, segundo números da BM&FBovespa. A expectativa é que, até 2015, outras duzentas também se tornem o que o mercado chama de “companhias abertas”. 

Ingressar no mercado de capitais e enfrentar suas frequentes oscilações de humor, tomar decisões colegiadas com novos sócios que terão voz em questões estratégicas e estar preparado para divulgar informações (financeiras e não-financeiras) em um nível de transparência baseado em marcos regulatórios não é para qualquer empreendedor. “Acessar o mercado público requer que a empresa saiba exatamente o que pretende fazer, uma vez que o investidor vai cobrar que os resultados sejam alcançados. É preciso ter um plano de negócios muito claro”, afirma a diretora de Relacionamento com Empresas e Institucional da BM&FBovespa, Cristiana Pereira. 
Negociar ações na bolsa de valores é apenas uma das etapas de um longo e custoso processo de batismo que inclui, na maioria dos casos, uma mudança completa na forma de gerir o negócio. Envolve mudanças nos processos de tomada de decisões — estas passam a ser realizadas de forma conjunta nos conselhos de administração — e divulgação obrigatória de informações até então sigilosas. “A abertura exige uma grande mudança cultural em relação ao que é público e ao que é privado. Empreendedores de companhias familiares muitas vezes têm dificuldade em entender que terão de divulgar informações que antes consideravam estratégicas”, diz Fernando Azevedo Peraçoli, do escritório Levy & Salomão Advogados. 

A venda de participação a um fundo de private equity costuma facilitar o processo de abertura, pois, além da injeção de capital, essas instituições auxiliam na reestruturação administrativa e de gestão da empresa. Em geral, para a realização de um IPO bem-sucedido, os novos processos de controles e gestão começam a ser adotados entre 24 e 36 meses antes da oferta inicial de ações. Isso porque uma das exigências para uma empresa ter suas ações listadas na bolsa de valores é apresentar demonstrações financeiras de três exercícios auditadas por uma instituição independente, sem ressalvas, e já em consonância com o novo padrão internacional de contabilidade, o IFRS. 

<<<ATENÇÃO>>> O prazo longo, de 24 a 36 meses, não se refere apenas à necessidade de cumprir exigências contábeis legais. Serve, também, para a empresa se reestruturar do ponto de vista de mudança de gestão e de controles internos. O mercado cobrará transparência no modo como as informações da companhia (volume de vendas, planos de captação, endividamento, lucro) serão coletadas e fornecidas. Afinal, o investidor precisa saber qual é o modelo de negócio em que está alocando seu dinheiro. E qual a perspectiva de ganhar com ele. 
Para tocar o dia a dia da empresa e simultaneamente prepará-la para a abertura, é bastante comum a montagem de um time especializado na transição. O processo deve envolver talentos internos e a busca no mercado de profissionais com experiência em capital aberto, como um CFO ou um controller. “Não são apenas os demonstrativos financeiros que contam. O diretor financeiro deve ser um profissional com vivência no mercado”, diz Cristiana Pereira, da BM&FBovespa. 

Abrir capital exige também preparo para o relacionamento com os novos investidores. A sua equipe tem profissionais com conhecimento do mercado financeiro e fluentes em inglês? A maioria dos fundos de investimento é estrangeira e a habilidade nessa língua é primordial. Estruturar um departamento de relações com os investidores ajudará a empresa antes, durante e depois do IPO. O diretor de Relações com Investidores, ou DRI, será o canal de contato com o mercado. 

Transparência é outra exigência do mercado de capitais. A empresa já tem critérios claros de governança corporativa e um código de ética? Em linhas gerais, a política de governança define de que maneira a companhia é administrada, quais as regras para gerar o fluxo de informações e a tomada de decisões. 

<<<ATENÇÃO>>> Consultores externos podem ajudar a empresa a preparar profissionais para conversar com o mercado, adotar práticas de governança corporativa e, eventualmente, constituir um conselho de administração — mais uma exigência legal para as companhias abertas. A necessidade de divulgar as demonstrações financeiras em relatórios trimestrais e anuais também exigirá um departamento contábil e uma área de Tecnologia da Informação (TI) atualizada e adaptada às necessidades do mercado de capitais. 
O mercado financeiro costuma usar a expressão “janela de oportunidade” para definir o momento em que os investidores estão mais propensos a apostar em ativos com maior risco, como as ações. Tudo depende do cenário econômico e do apetite dos donos do dinheiro naquele determinado intervalo. O ano de 2011 começou com relativo otimismo, mas as incertezas na zona do euro e a crise da dívida norte-americana levaram os investidores a apostar em opções mais conservadoras. “Ninguém sabe quando a janela será aberta ou fechada. A única coisa que a empresa controla é sua preparação. Esteja preparada, porque, se o momento for favorável, haverá três ou quatro meses para elaborar a documentação, protocolá-la e preparar a oferta”, diz Cristiana, da BM&FBovespa. 

Uma janela aparente levou a CAB Ambiental, empresa privada de saneamento básico criada em 2006, com faturamento de R$ 100 milhões no ano passado, a apostar em um IPO. Segundo seu presidente, Yves Besse, o plano inicial previa três fases de estruturação para, em 2011, abrir o capital. Estava tudo pronto — reestruturações internas, nova diretoria financeira e de relações com investidores, demonstrações financeiras auditadas e registro de companhia aberta aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) —, mas o momento do mercado fez a empresa desistir. 

Os investidores não se mostraram dispostos a pagar o preço que a empresa gostaria para suas ações e a CAB desistiu momentaneamente da oferta. “Haverá uma nova tentativa no futuro. Até lá, retomaremos o processo de venda a um fundo de private equity que havíamos abortado em outubro para apostar no IPO. A ideia é fazer uma nova tentativa de IPO no final de 2013”, diz Besse. 

A questão do timing é fundamental. Se a lição de casa for bem-feita e a janela estiver aberta, é hora de fazer a oferta. Os meses que antecedem um IPO são corridos. O protocolo envolve o pedido de registro de companhia aberta junto à CVM, o organismo regulador do mercado de capitais no Brasil. 

O registro inclui o preenchimento do Formulário de Referência, um documento complexo que retrata todos os aspectos financeiros e não-financeiros da empresa e que deverá ser atualizado anualmente. Simultaneamente, é necessário solicitar a listagem das ações na BM&FBovespa. 

<<<ATENÇÃO>>> Essa fase envolve a participação de novos agentes externos à empresa. A lei exige que a distribuição pública de ações seja coordenada por um intermediário financeiro, como um banco de investimento. A instituição (conhecida como underwriter, ou subscritor) coordenará o registro junto à CVM, a estruturação da oferta e o plano de apresentação aos investidores (o chamado roadshow). Também definirá com a empresa as características do IPO, o volume de recursos a ser captado e o valor inicial das ações na oferta. Escritórios de advocacia também participam do processo de reestruturação societária da empresa. 
A empresa pode solicitar a listagem em bolsa e aguardar até sete anos para lançar a oferta inicial de ações. A lógica é que a companhia se prepare para fazer a captação no momento mais favorável. Haverá tempo para conversar com o mercado, mostrar resultados e se tornar mais conhecida. A grande dificuldade das empresas, sobretudo daquelas que não estão na bolsa, é explicar seu modelo de negócio e mostrar por que o investidor deve apostar nelas. 

Ao solicitar que suas ações sejam listadas, a empresa deve decidir em qual segmento da BM&FBovespa os seus papéis serão negociados. Além do segmento de negociação convencional, há os chamados Novo Mercado, Nível 1, Nível 2 e Bovespa Mais, cada um com regras próprias. No Novo Mercado, por exemplo, as empresas têm de ter 25% das suas ações em circulação, ou seja, fora do bloco de controle dos acionistas principais, e todos os papéis têm de ser do tipo ordinário (ON), com direito a voto. No Bovespa Mais, as condições são semelhantes, mas a companhia também pode ter ações do tipo preferencial (PN). 

O Bovespa Mais é a aposta da Desenvix, empresa brasileira de geração de energia baseada em fontes renováveis, que faturou R$ 112 milhões em 2010. “Estava tudo preparado para sermos a primeira empresa a abrir o capital em 2011, mas o mercado nos avaliou por um preço abaixo do que gostaríamos. Decidimos postergar a abertura”, diz o CEO, José Antunes Sobrinho. 

O fato de já ter balanços auditados, governança e gestão estruturadas fez com que a empresa não desistisse do IPO. A ideia é apenas esperar o melhor momento para a abertura de capital. Em outubro, a companhia foi listada no Bovespa Mais. “Os passos já foram dados. Agora podemos expor a empresa ao mercado e buscar financiamentos com custo mais baixo até o momento certo para o IPO”, diz Antunes. 

<<<ATENÇÃO>>> Cada segmento de negociação tem características próprias, como a proporção entre ações preferenciais e ordinárias, as normas para a divulgação de demonstrações financeiras e para a composição do conselho de administração, entre outras. O segmento Bovespa Mais foi idealizado para facilitar o acesso das empresas de menor porte ao mercado de capitais.





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Você sabe oque é SBLC BG MT 760 SWIFT MT 799 SWIFT MT 999 SWIFT ?Veja alguns termos e instrumentos Financeiros


  1. Para devolver o dinheiro emprestado ou avançado para ou por conta da festa conta.
  2. Para pagar por conta de uma dívida realizada pelo partido conta.
  3. Para pagar em caso de incumprimento por parte do correntista em reunião de todas as promessas feitas.

Uma conta com a capacidade de SWIFT MT999 permite a verificação eletrônica SWIFT de banco para banco para contas em dinheiro, sem mais comentários. O formato SWIFT é uma mensagem apropriada para uma comunicação simples conta de caixa e faz parte do Grupo Comum de formatos SWIFT proporcionando um Formato Livre Geral de mensagens SWIFT.TERMOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSASWP – Any Safe World Port - Qualquer Porto Seguro do Mundo - É bastante comum para os vendedores de cimento oferecer a entrega em qualquer porto seguro mundo da escolha do comprador. BG – Bank Guarantee - Garantia Bancária - É um instrumento financeiro emitido por um banco em nome dos seus clientes em benefício da outra parte com quem o cliente do banco contrai uma obrigação financeira. No caso de o cliente do banco não fazer o pagamento de um contrato, o beneficiário da garantia bancária pode recorrer à garantia bancária e receber este pagamento.BG 100% Payable Instrument – Este é um tipo de garantia bancária que reúne várias condicionantes. Deve ser emitido ou garantido por um banco mundial “top 25”, é irrevogável, aceita, e transferível. Ela também deve cobrir a totalidade do montante do contrato, e deve ser paga à vista, mediante apresentação de documentos reconhecidos.Bill of Lading (B/L) - Conhecimento de Embarque - É um contrato que define as condições do transporte de um carregamento. Este contrato é estabelecido pelo transportador e entregue ao exportador (vendedor) quando o carregamento é recebido e colocado a bordo do navio. O conhecimento de carga é um documento essencial, pois prova que o produto foi realmente enviado, e que a transportadora assumiu a responsabilidade por garantir a entrega ao comprador. Para solicitar o pagamento pelo carregamento usando uma carta de crédito, o vendedor deverá entregar o B/L (conhecimento de embarque) a um consignado ou ao banco emissor.BCL – Bank Comfort Letter - Atestado Bancário de Capacidade Financeira – É uma carta emitida pelo banco do comprador para o vendedor. Esta carta indica que o comprador tem fundos suficientes para cobrir o custo da ordem. Uma BCL é uma das primeiras peças de documentação que um potencial comprador deve fornecer a um vendedor para negociar um acordo. Não constitui, todavia, um acordo de pagamento para o vendedor, nem responsabiliza o banco de qualquer forma.CIA – Cash In Advance - pagamento adiantado - É um tipo de venda em que o montante total do preço de compra de uma ordem deve ser pago antecipadamente. Este não é o procedimento padrão na indústria de comércio de cimento, e não é aconselhável o comprador pague adiantado pelo cimento que ainda não foi expedido.CIF – Cost Insured Freight – Frete de Custo Segurado faz parte da operação padrão para os comerciantes de cimento. Isto significa que o vendedor responsabiliza-se pelo custo do transporte assim como de seu seguro, até o produto chegar ao porto de destino.Portland Cement “clinker” – clínquer de cimento Portland é um material nodular, cinza escuro, obtido pelo aquecimento de calcário e argila a uma temperatura de cerca de 1400 C-1500 C. Os nódulos são moídos a um pó fino para a produção de cimento, com uma pequena quantidade do gesso adicionado para controlar as propriedades de configuração. Commodities Exchange – Esta é uma associação que rege as regras da negociação de uma jurisdição. Estar familiarizado com as orientações da bolsa de mercadorias nas jurisdições em que você está fazendo o negócio é sempre aconselhável. Confirming Bank – Um banco de confirmação é um banco que concorda em honrar uma carta de crédito emitida por outro banco.DC – Draft Contract – Um projecto de contrato é um contrato inicial, que é elaborado e enviado a partir do vendedor para o comprador. O comprador tem a oportunidade de fazer alterações e enviá-lo de volta para o vendedor, para apreciação. Esse processo continua até que ambas as partes estejam satisfeitas com os termos do contrato.FCO – Full Corporate Offer – Proposta comercial completa - é emitida pelo vendedor quando os estágios preliminares de negociação foram finalizados, tais como emissão de uma carta de intenção pelo comprador, e a realização de uma “soft probe” (comprovação de fundos) em suas contas por parte do vendedor. Um FCO é um documento que define as condições da venda. FOB – Free On Board - Se os termos de um comércio são FOB o vendedor é obrigado a ter o cimento entregue em um porto de escolha do comprador, a bordo de um navio que também é de escolha do comprador. Formal (Final) Contract - Quando a fase de negociação do projeto de contrato estão completos e ambas as partes estão satisfeitas, então um contrato formal é elaborado e assinado por ambas as partes.GOST Certification - GOST é o sistema de certificação de qualidade válido na Federação Russa (também pode ser denominado Certificação GOST-R). Certificação GOST é muito importante para as empresas russas e exportadores para a Rússia e é equivalente ao certificados ISO 9000 para as empresas ocidentais. GOST é o indicador de qualidade aprovado para a Rússia. Certificação GOST não remete-se somente à gestão de qualidade da empresa, mas também os produtos originados dela. Em outras palavras, para a obtenção destes certificados são necessários os testes de amostras. Estes testes são feitos em laboratórios credenciados pelo GOSSTANDARD (Russian Governmental Standards Organization). Aprovados nos testes,os certificados são concedidos à empresa que os solicitou.ICPO – Irrevocable Corporate Purchase Order - Trata-se de um documento elaborado por compradores comerciais, e contém os detalhes de quantidades, o tipo de cimento e outras condições necessárias nos termos que o comprador gostaria que se proceda a venda. Após submetida ao vendedor, este é considerado oficial e a empresa é obrigada a concluir a venda. ICPO With Banking Coordinates - Esta é uma ICPO que inclui detalhes bancários da empresa para que o vendedor possa realizar uma soft probe em suas contas para para certificar-se de que existem fundos suficientes para cobrir o custo da compra. Irrevocable Letter of Credit - Carta de Crédito Irrevogável - É um documento emitido pelo banco do comprador para o vendedor, que garante o pagamento mediante a apresentação de documentação estipulada. Como um documento irrevogável, ele não pode ser cancelado, e o banco do comprador é legalmente obrigada a fazer o pagamento no momento em que o beneficiário satisfaça as condições estabelecidas na carta de crédito. Irrevocable Confirmed Letter of Credit – É uma Carta de Crédito Irrevogável confirmada por outro banco, normalmente na jurisdição do beneficiário. O Banco de Confirmação é um banco que se compromete a fazer o pagamento da carta de crédito em nome do banco emissor no momento em que o beneficiário satisfaça as condições descritas na carta de crédito. Issuing Bank - O banco emissor é o banco do comprador, que emite as garantias bancárias e cartas de crédito em nome do seu cliente. LC/LOC – Letter of Credit - As cartas de crédito são documentos emitidos pelo banco do comprador para o vendedor, que garantem o pagamento ao beneficiário da carta de crédito (o vendedor), desde que os termos e condições estabelecidos na carta de crédito sejam cumpridos. Isso geralmente significa apresentar documentação estipulada a um banco dentro de um prazo definido.LOI – Letter Of Intent - Uma carta de intenções, é um documento emitido pelo comprador ao vendedor, que indica o interesse do comprador de entrar em negociações com o vendedor, na esperança de comprar cimento. A carta de intenção não é juridicamente vinculativa, mas fornece um ponto de partida para as negociações. Ocean Bill of Lading - Outro termo para conhecimento de embarque, referindo-se ao transporte que é realizado através de navio. Para mais informações, consulte "Bill of Landing". POF – Proof of Funds - Normalmente a prova de recursos é obtida através da realização de uma soft probe sobre as contas do comprador. Prova de fundos é normalmente exigido por um vendedor para continuar com a negociação de uma venda de cimento.PB – Performance Bond - Este é um tipo de garantia bancária, que é emitido do vendedor para o comprador. Ele garante que o vendedor irá cumprir os termos do contrato. Normalmente, emitido no valor de cincoo por cento do montante total do contrato, uma caução pode ser acionada pelo comprador, no caso em que o vendedor quebre o contrato e não forneça o cimento que foi estipulado no contrato. Prime Bank – Os 25 melhores Bancos do Mundo. Estes são bancos confiáveis preferenciais (ou na maioria dos casos, até mesmo obrigatório) no comércio de mercadorias. Revolving Letter of Credit - Uma carta de crédito rotativo é uma carta de crédito que pode ser utilizada várias vezes. Estes instrumentos financeiros são frequentemente postos em prática, quando um vendedor deve fazer várias transferências para um comprador, permitindo que o vendedor solicite o pagamento para cada remessa sem a necessidade de ser emitida uma carta de crédito para cada carregamento. RWA – Ready Willing and Able – Pronto, disponível e apto - Este é um documento que é emitido pelo banco do comprador. O banco confirma que seu cliente tem os fundos suficientes na sua conta e está disposto e capaz de assumir o contrato. SBLSC – Standby Letter of Credit - Uma carta de crédito em espera é uma carta de crédito que funciona como uma garantia do banco do comprador que existem fundos suficientes no local para cobrir todas as despesas da remessa. Cartas de crédito em espera não são normalmente utilizadas. Se um vendedor deseja ter o pagamento garantido pelo banco do comprador, uma carta de crédito normal é utilizada.Sight LOC – Sight Letter of Credit - Esta é uma carta de crédito paga mediante a apresentação de carta de crédito, bem como documentação complementar, conforme estipulado na carta de crédito. SWIFT – Society for Worldwide Inter bank Financial Telecommunication - Este é um serviço globalizado que é responsável por facilitar a comunicação entre os bancos. A maioria dos pagamentos são feitos via SWIFT. SGS Inspection – SOCIETE GENERAL DE SURVEILLANCE. Antes do cimento deixar o porto de venda, uma inspecção é efetuada pela SGS, a companhia independente de inspecção mais respeitada no mundo do cimento. Inspecções SGS garantem tranquilidade ao comprador, que pode ser assegurado que o produto é de alta qualidade, se for avalisada por inspectores da SGS. Soft Probe - É um método de confirmação utilizadas pelos bancos para que um vendedor possa avaliar a capacidade de endividamento de um comprador. Tal consulta não é registrada no cadastro bancário do comprador e nada mais além da confirmação ou não de disponibilidade de saldo é passada ao vendedor. SONCAP-NIGERIA - O objetivo do SONCAP é identificar os produtos que apresentam risco para os consumidores na Nigéria garantindo que a segurança dos pedidos seja verificada antes de serem importados. Isso ajudará a garantir proteção aos consumidores da Nigéria contra produtos inseguros ou de qualidade inferior, bem como assegurar que os fabricantes do país não sofram concorrência desleal por parte de tais bens. Desde 01 de setembro de 2005 a SONCAP tornou-se obrigatória para os produtos dentro da sua área de atuação. Estes produtos são conhecidos como Produtos Regulamentados e uma falha por parte dos exportadores no cumprimento à SONCAP em relação a esses produtos pode resultar na rejeição de bens ou de testes adicionais e atrasos nos portos da Nigéria. SONCAP é independente e complementar para qualquer processo existente de importação, assim como o PSI. A apresentação de Certificação SONCAP, que consiste de um Certificado de Produto e Certificado SONCAP será o meio através do qual o programa será aplicado. Ambos os itens são documentos de autorização obrigatórios para os produtos regulamentados, além de toda a documentação PSI.Código Swift MT 799 - Na negociação de cimento há vários documentos e formulários solicitados por ambas as partes. Um dos documentos mais comumente solicitados, mas pouco compreendido é a MT-799. Muitos vendedores de cimento irão solicitar do comprador uma MT-799, antes de fornecer a prova do produto, ou avançar na negociação. A MT-799 é um tipo de mensagem SWIFT de formato livre, em que uma instituição bancária confirma que há disponibilidade de fundos para cobrir uma negociação potencial. Isto pode, por vezes, ser usado como um compromisso irrevogável, dependendo da linguagem utilizada na MT-799, mas não é uma promessa de pagamento ou qualquer outra forma de garantia bancária em seu formato padrão. A função da MT-799 é simplesmente garantir ao vendedor que o comprador dispõe dos fundos necessários para completar a operação. A MT-799 é normalmente emitida antes de um contrato ser assinado e antes de uma carta de crédito ou garantia bancária ser emitida. Uma vez a MT-799 sendo recebida pelo banco do vendedor, então é a vez do banco do vendedor para enviar um POP (prova do produto) para o banco do comprador, momento em que a negociação tem efetivamente início. O método de pagamento usual é uma carta de crédito documentário, que o vendedor apresenta ao banco emissor ou a confirmação, juntamente com os documentos de embarque. Uma vez que o banco confirma os documentos, o vendedor é pago. Um método alternativo é a utilização de uma garantia bancária no lugar de uma carta de crédito. Fica, normalmente, a critério do vendedor o método de pagamento a ser utilizado. Uma MT-799 é uma mensagem automática enviada por via eletrônica a partir de um banco para outro, assim você não irá realmente "ver" uma MT-799. A papelada associada a uma MT-799 vai variar de banco para banco, embora a maioria siga um processo semelhante.Swift MT103 - são a forma mais comumente utilizada de comunicação expressa, e que muitas pessoas têm utilizado, mesmo sem conhecer. Para a maioria dos clientes do banco, eles não são conhecidos como MT-103, mas sim como transferências bancárias, transferências telegráficas, ou transferências SWIFT. A SWIFT MT-103 é utilizada pelo banco quando os seus clientes desejam fazer o pagamento para os clientes de outro banco em outro país. Swift MT-760 - esta é um tipo de mensagem SWIFT que às vezes é solicitado no comércio de cimento, porque funciona bem como uma garantia bancária, embora carregue consigo um nível muito mais elevado de risco para o emissor (normalmente o comprador) e um nível reduzido de risco para o receptor (o vendedor). Essencialmente, a MT-760 é uma mensagem SWIFT, que garante que um banco fará o pagamento em favor de um cliente de outro banco. Quando uma MT-760 é emitida, o banco emissor faz um bloqueio na conta de seu cliente, garantindo assim que os fundos estão disponíveis para fazer o pagamento ao beneficiário da MT-760. Transferable Letter of Credit - Uma carta de crédito transferível é uma carta de crédito que o beneficiário pode usar para transferir uma parte dos fundos da carta de crédito para terceiros. Isto é comumente utilizada no caso de vendedores para pagar aos seus fornecedores finais.Porque instrumentos de pagamento em 14 ou 16 meses? - A razão de 14 meses e 15 dias é porque se em um contrato de 12 meses um instrumento de pagamento é emitido hoje, o produto somente será carregado após até 45 dias – são necessários portanto, 13 meses para efetuar 12 meses de transferências – assim, é sempre considerada uma margem caso as transferências levem 13 ou 14 meses em atrasos imprevisíveis, ou porque o comprador não pode descarregar navios, ou outro.

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